







Quem me segue no Instagram, já me viu postando sobre essa personagem de franja, cabelo amarrado, óculos e roupas listradas… Pra não ficar chata por lá, resolvi fazer um post aqui com todas as vezes que eu me senti perfeitamente ilustrada e interpretada. É impressionante! haha suspeito que essa mocinha não seja uma personagem e sim a própria Gemma Correll, se for isso mesmo, vem Cá Gemma… Vamos ser amigas!
01. Se eu sumir em algum lugar que tenha animais, procure os animais e me encontrará provavelmente trocando várias ideias com o bichinho haha02. Me peça pra fazer macarrão pra uma pessoa e chame seus amigos, vai ter comida suficiente pra todo mundo!! Tenho sérios problemas em mensurar quantidade de macarrão, arroz, pipoca e outros alimentos que aumentam de tamanho depois de preparados!
03. Nunca foi um problema ir para o meu quarto, quando eu era menor e morava na casa dos meus pais, meu quarto sempre foi meu mundo! Castigo era me deixar fora dele.
04. Deitar no chão em dias ruins: terapia. O chão pode estar gelado, pode estar sujo… O chão entende, o chão resolve. Uma vez, eu tinha uns 11 anos, estava em algum dia ruim e sozinha em casa, quando minha mãe voltou, me pegou deitada no tapete chorando e ouvindo Oasis hahahahaha nesse dia nasceu uma expressão na nossa família, chamamos músicas de fossa de música para deitar no tapete!
05. Quem sente qualquer dorzinha e estranha e corre no Google pra tentar descobrir o que é? \o/ e quem fica desesperada depois do Google porque simplesmente TUDO é sintoma de alguma doença grave? \o/
06. “As pessoas ficam mais elegantes, mais bonitas e se arrumam mais no inverno”. Aham, minha realidade:
07. Já tentei fazer ioga mais de uma vez, muitas pessoas me recomendam meditação pra atenuar os meus sintomas de ansiedade, inclusive meu pai. Já tentei, mas descubro até a salvação da humanidade de tanto que eu penso enquanto eu tento não pensar. Já tive, inclusive, crise de riso em uma das aulas que tentei fazer e me convenci de que não é pra mim.
08. Viajar de avião: sempre uma tensão. E quem me segue no Twitter já acompanhou meus raciocínios pré-vôo haha SEMPRE procuro quantas crianças têm no vôo, ainda que isso seja completamente nonsense, quando menos espero já estou buscando bebês e crianças. Que Deus em sã consciência deixaria um avião com tantas vidas jovens dentro, né?
09. Minha relação com o trabalho sempre foi essa em qualquer emprego! Se estou indo mal por algum motivo, dá vontade de jogar a toalha, penso que estou fazendo a coisa errada, que estou no lugar errado, que preciso ir por outro caminho. Aí nos momentos em que tudo vai bem, parece que tem algo estranho, que meu trabalho é super valorizado, que não vale tanto assim, que eu deveria falar com meu chefe pra me dar mais atribuições. Enfim, completamente louca, mas uma menina disse no meu Instagram que isso tem nome e é “síndrome do impostor”. Depois vou me informar mais à respeito.
10. Quem nunca se fingiu de morta no quarto e ficou com fome pra não ter que passar pela sala com visita que atire a primeira pedra.
11. Ah, a hora de dormir…
12. Defina felicidade:
13. Morri de rir com essa porque não poderia ser melhor! Aqui em casa a coisa é mais ou menos nesse nível, não existe mais a discussão sobre quem vai ligar (obrigada, aplicativos de celular!), só a disputa pra ver quem vai descer pra buscar a comida… Agora espera só o banco ligar pro Guto pra vocês verem haha a gerente da conta dele já tem até meu número de tanto que ele ODEIA falar com ela!!
14. A mesma novela toda vez que eu tenho uma ideia de post, texto, etc…
15. E o Oscar de maior pensadora de assuntos que não devem ser pensado e de maior preocupada com coisas que não valem a pena se preocupar vai para… HARIANA MEINKE DE ALMEIDA! Clap clap clap clap!
16. Preciso dizer algo?
17. SIM, SIM e SIM. Não entendo quem malha e fica linda, maravilhosa e divando, está fora da minha capacidade.
Ben Lewis Giles é um artista multifacetado do Reino Unido, suas obras têm formato variado como: esculturas, fotografias e colagens. Esse último formato foi o que mais me encantou! Precisei dividir esse trabalho lindo com vocês:
Eu juro que o talento de algumas pessoas é uma coisa que me choca demais. Acho impressionante o quanto uma mente humana pode fervilhar criatividade. Trabalho lindo, delicado e, apesar de florido, nada clichê.
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Frida Kahlo com camiseta do Daft Punk? Salvador Dali com a camiseta do Vampire Weekend? Dalai Lama curtindo um som? Che Guevara hipster, Cleópatra pagando peitinho? Parece loucura, mas são só algumas das ilustrações do artista chileno Fabian Ciraolo que brinca com figuras famosas do universo pop e nos entrega imagens sensacionais como essas:
Fabian, que mente é essa, amigo? haha
Julho é o mês da Frida Kahlo, nascimento dia 06 e morte dia 13. Pra não passar em branco, vou contar um pouco da história aqui reproduzindo a série de posts sobre a Frida que a loja FRIDA la tienda fez no Instagram entre os dias 06 e 13. Só vou adicionar mais fotos porque Frida sem as cores dela fica muito injusto.
Em 6 de Julho do ano de 1907 nascia em Coyoacan, no México, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon – Frida Kahlo. 107 anos após seu nascimento, sua figura continua inspirando admiradores pelo mundo. E se perguntar o motivo de tamanha admiração, as respostas serão variadas. Sua história de vida, o amor, o sofrimento, a luta política, seu talento como artista plástica, sua postura como mulher, o patriotismo… Uma lista extensa e intensa.
Aos seis anos de idade, Frida Kahlo contraiu poliomielite e ficou um longo período de cama. Recuperou-se, mas sua perna direita ficou mais fina que a esquerda e seu pé atrofiado. Esse episódio dá início ao seu vasto histórico médico. A artista plástica retratava em seus quadros – em sua maior parte auto-retratos – suas dores, perdas e os conflitos emocionais que vivia. Militante comunista, adotou o ano de 1910 – ano da Revolução Mexicana – como ano do seu nascimento.
Frida Kahlo, aos 18 anos, sofre o acidente do qual seu corpo jamais esqueceria. Foi em setembro de 1925 que o ônibus em que Frida e seu noivo Alejandro Arias estavam colidiu com um trem. Frida recebeu todo o baque do acidente. Um ferro atravessou seu abdômen, a coluna vertebral e a pélvis. Ela sofreu múltiplas fraturas, passou por várias cirurgias (acredita-se que por 35) e ficou muito tempo presa à uma cama. Frida se achava o retrato da má sorte: ‘E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo’. Sua mãe colocou um espelho no topo de sua cama. Foi aí que Frida começou a pintar freneticamente. Frida sempre pintou a si mesma: ‘Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor’.
Falar de Frida Kahlo sem falar do seu amor por Diego Rivera, não é falar de Frida. Rivera, socialista, foi o pintor mexicano mais importante do século 20 e fez parte do movimento muralista, que defendia a arte acessível. Quando se casou com Frida, a família dela comparou a união ao casamento de um elefante com uma pomba – ele era imenso e 21 anos mais velho. Mas os dois formaram o casal de artistas mais original da época. Frida amargou muitas amantes do marido, seu grande amor e reconhecido mulherengo. Mas também viveu romances paralelos com mulheres e homens, o mais famoso com o revolucionário russo León Trotski. Apesar das traições do marido (até com sua irmã Cristina), a maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
No ano de 1930, Frida parte para os EUA, onde Rivera tinha trabalhos e exposições. O marido, apesar de mulherengo, ajudou Frida a revelar-se como artista. Mais mexicana do que nunca, sua figura chocava a todos. Uma mulher forte e desejada se descobria. Em Detroit, sofre mais um aborto. Nesse período, Frida começou a produzir telas a respeito de sua perda e seus sentimentos. Quando retorna ao México, perde sua mãe, Matilde, vítima de câncer.
Em 1939 Frida Kahlo faz sua primeira exposição individual em Nova York, sucesso de crítica. Em seguida, segue para Paris. Lá entra no mundo da vanguarda artística dos surrealistas. Conhece Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Marcel Duchamp, Paul Éluard e Max Ernst. O museu do Louvre adquire um de seus auto-retratos. Em 1942 começaram a dar aulas de arte em uma escola recém aberta na Cidade do México.
Nos anos seguintes seu estado de saúde piorou, e o colete antes de gesso, foi substituído por um de ferro que dificultava até a sua respiração. Passou por várias cirurgias na coluna que inflama por conta do colete. Mas continua pintando. Os médicos diagnosticam a amputação da perna e ela entra em depressão. Pinta suas últimas obras, como ‘Natureza Morta (Viva a Vida)’. Frida Kahlo sempre quis expor suas obras em seu país de origem. A oportunidade ocorreu 12 dias antes de sua morte. Frida estava proibida pelo médico de sair da cama, como havia feito para participar de uma manifestação. Surpreendeu a todos quando apareceu em sua exposição, carregada em cima de sua cama.
Na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta em seu leito. Oficialmente, a morte foi causada por ‘embolia pulmonar’, mas há suspeita de suicídio. No diário, deixou as últimas palavras: ‘Espero alegre a minha partida – e espero não retornar nunca mais.’ 60 anos depois de sua morte, Frida não retornou, mas sua figura prevalece até hoje como uma estrela, que mostra seu brilho mesmo depois de ter se extinguido.
Deu pra sentir, né? Frida era uma mulher à frente do tempo dela, forte, ousada, linda da sua própria maneira, extremamente talentosa, destemida e apaixonada! Até hoje é adorada no mundo inteiro e uma referência feminina. Aprendi a gostar da Frida com minha mãe que pintou um quadro dela e pendurou na parede da sala, que coleciona livros a seu respeito e até se fantasia de Frida quando entediada. Separei mais algumas fotos e quadros dela pra vocês curtirem um pouco mais do que Frida Kahlo foi – e é.
Pra quem quiser conhecer mais sobre a Frida, sua obra e sua história, existem muitos livros – sobre sua vida, seu diário, suas fotos, entre outros. Tem também o filme de 2002, muito bem estrelado pela Salma Hayek, que conta na linguagem do cinema um pouco sobre a trajetória de Frida. Pra quem for ao México um dia, tem também La Casa Azul que era a casa onde os pais da Frida moraram e hoje é um museu dedicado a ela! Eeee pra quem mora em Curitiba ou redondeza, não pode perder a mostra ‘Frida Kahlo – As suas fotografias’ no MON – Museu Oscar Niemeyer – começou ontem e fica até o dia 02 de novembro, são 240 fotos do acervo da Frida, imperdível! Pra quem mora em São Paulo, a loja FRIDA la tienda vale a visita, fica na Vila Mariana e é multimarcas, mas toda a decoração é inspirada na Frida e tem uma arara só com uma linha de roupas inspirada na artista, sem contar nas Fridas de decoração que também vende lá!
Pra finalizar um pouco de Frida na minha vida pelo Instagram
Quem gostou curte aqui ❤
Beijo e bom fim de semana a todos!