Séries de Janeiro (sem spoiler)

Esse mês de janeiro foi um mês BEM intenso no quesito Netflix! Por isso estou absurdamente atrasada na minha maratona do Oscar… a programação de séries está temporariamente suspensa pra que essa pessoa que vos fala possa colocar os filmes indicados em dia. Bom, pros que não são muito da sétima arte e preferem os seriados, esse post talvez possa ajudar. Vai aqui a listinha dos assistidos de janeiro:

Black Mirror  (temporada 4)

black mirror

A temporada que estreou no dia 29/12 do ano passado foi, talvez, a que menos gostei até agora, mas até a pior das temporadas de Black Mirror é melhor que a melhor temporada de muitos outros seriados, então ela foi devidamente devorada! Pra quem não conhece a série, recomendo que assistam ela inteira desde a primeira temporada. É perturbadora porque ao mesmo tempo que parece que estamos falando de coisas de um futuro distante, nos sentimentos parte de toda aquela distopia.

Na temporada 4, meus episódios favoritos foram Arkangel e Black Museum. O pior foi sem dúvidas o Metalhead… sei lá, como os episódios não são ligados entre si, até aconselharia vocês a pularem esse, fingir que não existe.

Manhunt: Unabomber

manhunt.jpgSe você assistiu Mindhunter e gostou, muito provavelmente vai devorar Manhunt: Unabomber também. Baseado em fatos reais, a série conta a história da busca do FBI pelo terrorista que ficou de 1978 a 1996 mandando cartas e bombas a pessoas aleatórias. Com um discurso muito forte e bem redigido, Fitz é acionado para participar da investigação com uma função muito ousada para a década ade 90: análise linguística. Fitz, que é por muitas vezes ridicularizado pelos colegas do bureau, tem a vida completamente transformada pela obsessão em capturar Ted Kaczynski, o gênio por trás dos crimes. Com o discurso que por muitas vezes nos faz concordar com o terrorista, Ted fascina Fitz e desistir da busca por parte do agente é fora de cogitação. Recomendo MUITO, devorei e amei!

Dark

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Dark é uma incógnita. Não sei se gostei. Gostei, mas não gostei. A série é alemã e surpreende pela qualidade técnica, pela atuação dos atores e pela fotografia INCRÍVEL. A série se passa em 3 lugares diferentes no tempo e por muitas vezes não sabemos o que vem primeiro: passado, presente ou futuro. Enquanto os personagens se perdem e se encontram nos 3 tempos, a gente tenta juntar as peças.  Uma trama de viagem no tempo que fisga nossa atenção a ponto de não conseguirmos deixar de assistir… no fim, achei que muitas perguntas ficaram no ar e muitas das respostas que achávamos que tínhamos, foram por água abaixo no último capítulo. Há quem tenha achado a montanha de dúvidas que fica no final uma coisa boa, pois indica uma segunda temporada. Eu não gosto disso, gosto de começo meio e fim, mas ok. Os episódios valem a pena, apesar do fim frustrante (pra mim!). A série exagera um pouco na trilha sonora de suspense, mas não chega a comprometer a experiência. Vale a tentativa.

ps: se em algum momento você se perder em quem é quem no passado, presente e futuro, esse infográfico aqui pode ajudar bastante.

The end of the fu***ing world

the end of the fckng worldEssa aqui é a nova série hipster da Netflix, só terminei mesmo porque são apenas 8 episódios de 20 minutos cada. É a história de 2 adolescentes: uma garota problema com algumas questões familiares e um garoto esquisito que acha que é um psicopata. Os dois se conhecem na escola e embarcam juntos numa fuga das suas realidades que acaba com várias complicações no meio do caminho. Eu, particularmente, não gostei e nem entendi o hype, mas se quiser assistir tirar as próprias conclusões sobre essa produção britânica, em 2h40 você mata a série inteira.

La Casa de Papel

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um elenco desses, bicho…

É, definitivamente janeiro não foi o mês das produções americanas! Mais uma europeia… La Casa de Papel já foi exibida integralmente na Espanha e a Netflix, sem muita divulgação, colocou na sua programação recentemente, mas sem a segunda parte da primeira temporada. Um grupo de assaltantes é recrutado por um homem que jamais cometeu um crime para organizar o que seria o maior assalto da história. Durante 5 meses o grupo e o líder arquitetam cada passo do assalto à Casa da Moeda em Madri. Depois da invasão e do início do plano, o líder, do lado de fora, orquestra cada passo do grupo e negocia com a polícia. Algumas coisas saem do planejado e enquanto a gente se pergunta se o plano foi bem sucedido ou não, a gente se pega torcendo para a quadrilha e não para a polícia. Foi a minha série preferida do mês!

A segunda parte da temporada terá 6 episódios e será lançada na Netflix em abril, mas eu não tive a menor condição de esperar. Joguei no Google “assistir la casa de papel online” e fui tentando a sorte nos links até conseguir terminar a temporada inteira! Bom, no final da série, eu estava cantando “Bella Ciao” pela casa e escolhendo um nome de cidade pra ser o meu… podem me chamar de Copenhagen.

Boa maratona de séries pra quem é de série e boa maratona de filme pra quem é de filme! Logo volto aqui pra falar dos filmes do Oscar ❤

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2 comentários sobre “Séries de Janeiro (sem spoiler)

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