A gente se vê.

Tchau, adeus, até logo, a gente se fala, foi bom conhecer você, não vamos perder contato, me passa seu número, qualquer coisa me liga, me adiciona no Facebook, passa lá em casa pra tomar um café qualquer dia, tá tudo bem, melhor assim, vai passar, minha consciência está tranquila, vou te levar comigo, vou esquecer tudo, vou virar a página, vou demorar pra superar. Se precisar de alguma coisa me manda um e-mail, você também pode me ligar se eu puder ajudar em algo. Aprendi muito, não valeu de nada, faria tudo de novo, ficou um arrependimento. Foi bom, foi, não é mais, não sei se um dia foi, foi sim, obrigada por tudo, obrigada por nada, desculpa alguma coisa. Fica com essa pasta pra você, me devolve aquele livro, não comenta com ninguém não, avisa todo mundo. Vou sair sem falar nada, não vem atrás, vou dar tchau pro pessoal, não estou triste, estou bem, estou arrasada, é mais um alívio, mas é preocupação. É confuso, tão confuso quanto uma despedida pode ser. A gente se vê.

Para amar a vida: About Time

Quem me acompanha pelo Instagram e/ou pelo Facebook já deve ter visto essa minha indicação, mas pra garantir que indiquei de todas as formas possíveis, vai aqui também: ABOUT TIME. Não tenho nem vontade de fazer sinopse ou contar sobre o enredo principal do filme, só tenho vontade de implorar que assistam. Um filme não necessariamente triste, mas muito emocionante, “transbordante” de amor!
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Ele viaja no tempo, mas o filme não é bobo, o “poder” já tão repetido em tantos filmes de ficção vem em About Time pra nos ensinar sobre o que realmente importa na vida e pra nos inspirar. Já assisti algumas vezes esse filme e sempre terminei com vontade de dizer pra todo mundo que amo o quanto amo, com vontade de viver a vida, de levar as coisas de forma leve, de amar muito e ser feliz em dobro!


Um filme absolutamente inspirador, com a Rachel McAdams (que é uma fofa, maravilhosa) e com o Domhnall Gleeson – ou Bill Weasley para os amantes de Harry Potter. Sem falar no Bill Nighy que amo desde que fez o rockstar fim de carreira em Love Actually (meu filme natalino preferido). Uma história de amor pela vida como ela é, uma história que nos incentiva a amar nossa “vidinha comum” com todos os seus pequenos detalhes – bons ou ruins.

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É um filme pra assistir quietinho, sem telefones por perto, sem hora pra nada, sem pausar. A trilha sonora é IMPECÁVEL – todas as atenções para a cena do metrô ao som de uma versão maravilhosa de How Long Will I Love You que a gente conhece com Ellie Goulding feita por Jon Boden, Sam Sweeney & Ben Coleman.
Assistam, se emocionem e se inspirem!

O que ficou de Robin Williams

11 de agosto de 2014, o dia em que boa parte das pessoas ao redor do mundo inteiro ficaram, no mínimo, chateadas. Robin Williams foi encontrado morto em seu apartamento com um cinto em volta do pescoço, o que fez com que a morte rapidamente fosse noticiada como suicídio. Logo ele que fez tanta gente sorrir com seus tantos personagens! Robin tinha 63 anos e um histórico de uso de drogas, álcool, reabilitações e estava em um quadro grave de depressão… É triste demais pensar que a pessoa que era referência de sorrisos pra MUITAS pessoas foi capaz de tirar a própria vida. A gente não sabe nada sobre ninguém, a gente julga demais, imagina aos montes e sabe nada de verdade.

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Pra não passar em branco, resolvi deixar aqui algumas dicas de filmes dele que valem a pena ver pra que ele fique lembrado pela qualidade dos seus personagens e pelo dom da representação e um pouco da minha “história” com seus filmes. O filme com Robin que mais assisti na vida foi Mrs. Doubtfire (Uma Babá Quase Perfeita) de 1993, assisti incontáveis vezes e gargalhei em todas, a infância é aquela época em que a gente não consegue fazer nada legal uma vez só, infância é repetição e esse filme foi mais que repetido me fazendo muito feliz todas as vezes.

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Outro filme que marcou minha infância foi Jumanji de 1995:

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Em 1997, ele foi Mel (o fora de foco) em um filme que viria a ser, anos mais tarde, um dos meus filmes preferidos do meu diretor preferido: Deconstructing Harry do Woody Allen

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Em o Gênio Indomável, também de 1997, ele é Sean, o analista do gênio em matemática interpretado por Matt Damon. Esse filme vale a pena, rendeu Oscar ao Robin e levou melhor roteiro também. Um dos melhores papéis dele, sem dúvida!

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Patch Adams – o amor é contagioso, 1998: seu personagem foi internado em um clínica psiquiátrica depois de tentar suicídio e descobre que pode ajudar muitas pessoas com o bom humor, mais tarde entra pra faculdade de medicina e quer ajudar seus pacientes com um remédio básico em todos os tratamentos: a alegria!

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No mesmo ano de Patch Adams, ele fez o lindo Amor Além da Vida, filme lindo! E irônico lembrando hoje. Ele e a mulher perderam dois filhos em um acidente, mesmo muito abalados, eles conseguem seguir em frente, mas 4 anos depois ele também sofre um acidente e morre, enquanto ele está tentando entender pra onde foi e aproveitando o paraíso, sua mulher na Terra não aguenta as perdas e acaba se suicidando, mas os suicidas não vão para o mesmo lugar e Chris, personagem de Robin, tenta encontrá-la mesmo sabendo que o encontro pode não sair como o esperado, já que ela não poderia o reconhecer.

tumblr_mfwt69HPvj1rket8to1_500Em 2007, em O Som do Coração, ele interpreta o aproveitador Wizard. Esse filme eu recomendo pra todo mundo, filme lindo sobre o poder da música! ❤

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Robin ainda foi o professor da gosma verde em Flubber e emprestou a voz pro Gênio do Aladdin, para o robô Fender em Robôs, Dr. Know de Inteligência Artificial e pro pinguim Ramon em Happy Feet, além de ter interpretado o professor nada convencional John Keating em Sociedade dos Poetas Mortos em 1989, um dos primeiros personagens marcantes de Robin Williams.

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5.0.2Temos muitos motivos pra lembrar pra sempre de Robin Williams, marcou várias gerações e será lembrado por várias outras.

Vá em paz ❤

 

 

 

 

Não troco likes nem sigo de volta

Quero postar foto sem filtro, com o horizonte torto, foto do meu pé, da minha comida e do espelho. Quero postar a frase que eu peguei no Pinterest e um dia, se der vontade, um meme do Chapolim. Eu não vou curtir todas as fotos do cara famoso ou da peça-chave da comunidade no Brasil. Eu quero sair pra tirar foto sozinha e eu quero sair pra tirar fotos em grupo, mas não quero fazer a mesma foto que você. Quero postar meu autorretrato e vídeo de cachorro, quero falar besteira na legenda sem me preocupar se deveria ter uma frase de impacto no lugar. Quero postar 5 fotos seguidas e depois ficar 5 dias sem postar, posso? Quero seguir fazendo meu lance e não queria ter que assistir todo mundo fazendo o mesmo lance. Tudo é mais legal quando é natural, querer impressionar é perder tempo e perder identidade. Quero ficar na boa com meus pijamas, cafés e elevadores e curtir o prazer de insights e inspiração em dias aleatórios e esporádicos. Prefiro continuar me orgulhando das minhas raras boas fotos a passar os dias preocupada em orgulhar os outros com minhas publicações obrigatoriamente boas. Seja ruim, seja fraco, seja clichê, seja repetitivo, mas seja você. Minha hashtag é a da auto-lealdade e meu usuário sugerido é minha personalidade que é só minha.

Uma beijo grande pra minha própria vontade que merece todo meu respeito e fidelidade.

Bom fim de semana a todos!

A graça de Frances Ha

 

Frances, 27 anos, aspirante a dançarina. Ela mora em NY e é uma estudante de dança esperando sua oportunidade no espetáculo da escola, mas tem mais vontade que talento. Com os recursos já bem limitados, a melhor amiga com quem dividia o apartamento no Brooklyn, decide sair e deixa Frances na mão e desesperada por um lugar que caiba dentro das suas finanças. Com a vida bem bagunçada, sem muitas perspectivas e com os 30 quase batendo na porta, ela tenta manter o bom humor e a alegria e é impossível não se render ao colorido desse filme inteiro em preto e branco (muito bem dirigido por Noah Baumbach). Pra quem gosta do Adam de GIRLS, ele está no apartamento que Frances vai morar depois de sair do Brooklyn 😉 Greta Gerwig está sensacional como a desestabilizada, imatura e atrapalhada Frances e faz dos seus defeitos suas maiores qualidades, ao final do filme parece que a gente fez uma nova amiga, é uma delícia! Impossível não se apaixonar pela cena dela correndo por NYC ao som de Modern Love do David Bowie. Tem Netflix em casa? Corre que Frances Ha já está lá!

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Assistam e deliciem-se!