Famous Costumes por Frederico Birchal

Frederico Birchal é um Designer mineiro que, entre muitas séries de ilustrações, tem uma que eu adoro! É a série “Famous Costumes” são posteres de filmes e séries apenas com o figurino clássico dos protagonistas, tente não ler e adivinhar cada um, muito legal mesmo!

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Sobre medos e traumas

Pedro travou em 1,65m enquanto seus amigos chegavam a 1,80m, resolveu entrar em uma academia de uma dessas lutas que a gente vê na TV, foi o jeito de recuperar sua auto-estima. Para os outros, diz apenas que foi porque gosta de lutar. Joana, que hoje tem 22, desde os 18 fala que acha uma besteira dirigir, acha que é preciso contribuir para um mundo sustentável, nunca admitiu que é o trauma daquele acidente aos treze que a impede de procurar uma auto-escola. Marcelo tem medo de altura, Priscila tem medo de avião, Felipe treme ao ver palhaços e Vanessa fica histérica diante de lagartixas. Ainda que digam que avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, que palhaços se desmancham com água e sabão e que lagartixas são totalmente inofensivas, nada muda pra Priscila, Felipe e Vanessa. Fabíola prefere transar no escuro – odeia aquela cicatriz na barriga, Janaína não mostra suas pernas há mais de dez anos, Paula só tira fotos do seu lado esquerdo. Renato não fica a vontade com um cachorro por perto, Leandro não consegue entrar no mar, Armando nunca tirou a camiseta na praia. Eu odeio lugares cheios demais, tenho a impressão de ouvir todas as conversas ao mesmo tempo e isso me deixa absolutamente maluca! Lúcia sempre gagueja quando tem mais de duas pessoas na conversa, Mariana vive com a cara fechada – mas é que tem vergonha de sua risada com som de porco, Rui também não sorri, mas é por causa dos dentes tortos que ainda não conseguiu arrumar, já a carranca da Laís é apenas vergonha do aparelho. Ninguém chama mais João pra sair, ele nunca vai mesmo… mas o que ninguém sabe é que há um ano está com uma síndrome do pânico. Fernanda entra em uma festa procurando a saída de emergência, Luciana só senta no lado direito do ônibus – os acidentes geralmente têm o lado esquerdo atingido. Medos, traumas, paranoias… Quem não as tem? Natália é magra demais, Débora engordou muito por causa de um coração partido e nunca mais emagreceu. Raquel não consegue falar em público, Diana fica cheia de manchas vermelhas quando precisa conversar com o chefe. Cada pessoa é um conjunto de acontecimentos e de experiências e nenhum conjunto é igual a outro. E é simplesmente por esse motivo que ninguém – ninguém mesmo – tem o direito de julgar o que acontece dentro dos outros. O que é fácil pra você, pode ser impossível pra mim. O que é besteira pra mim, pode ser um bicho de sete cabeças pra você. Ninguém tem o direito de piorar o trauma de ninguém, ninguém tem o direito de ser o trauma de ninguém… Se alguém travar diante de uma situação e você estiver por perto, dê a mão e procure entender seus motivos. Dê a mão e prometa não soltar, se alguém um dia confiar a você um medo, não deboche, não faça pouco caso – confesse um medo seu também e ofereça-se a ser companhia para enfrentar os bichos dessa vida, juntem suas fraquezas e façam disso uma fortaleza. Só a gente sabe o tamanho do problema que a gente tem e a única coisa que resta aos outros é somar ou sumir.

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Essa seria só mais uma ilustração, mas não.

f1c716c02fb71a373645e5226e55826dSe eu fosse homem, minha identificação com essa ilustração seria ainda maior. Aos 13 anos, se eu fosse um menino, eu teria moicano. Aos 13 anos, eu imprimia páginas e páginas sobre a anarquia e o movimento punk, andava pra cima e pra baixo as lendo e achava que aquilo era a coisa mais linda do mundo. Eu andava com camisetas pretas de rock com cruzes cortadas, com caveiras, ouvia umas músicas mal feitas e muito barulhentas. Passava a semana pedindo pro meu pai deixar eu ir em shows no fim de semana em uma casa escura e sem estrutura, eu odiava as patricinhas da escola, trocava fitas cassete com os meninos e dedicava a minha vida a pedir pra minha mãe assinar um papel que autorizasse eu tatuar um A da anarquia no pulso. Eu morava na terra do forró, fazia 30 graus o ano inteiro, mas ouvia hardcore e usava preto. Não, não vim falar sobre a minha pré-adolescência revoltada – até porque nunca me revoltei. Mãe, se você estiver lendo isso, esse texto é pra você! Não deve ser fácil ser mãe, mãe de uma menina menos ainda, mãe de DUAS, meu Deus… Isso é para as heroínas. Eu sou a mais velha, fui a primeira a crescer e não deve ter sido nada legal quando barulhos estranhos começaram a ecoar do meu quarto, quando apareci com a ideia de pintar a parede de preto e quando surgi em casa com uma camiseta estampando as palavras BAD RELIGION. Ela, do interior do Rio Grande do Sul, foi uma adolescente hippie, fã de Bob Marley e se tornou uma mãe de tirar o chapéu, ao contrário das mães religiosas das meninas da minha turma, ela não se revoltou e nem tentou mudar as minhas decisões… Foi a primeira a se oferecer a me levar na galeria do rock quando demonstrei o interesse em ir e me levou uma, duas, três, quantas vezes eu quis ir. Ela me deu as camisetas pretas, os CDs barulhentos, ela me acompanhou quando quis colocar meu piercing no nariz aos 15. Me levou na costureira pra fazer minha saia camuflada de pregas que eu tanto queria e não achava em lugar nenhum. Nunca me pediu pra tirar o coturno e nem disse que aquela corrente pendurada na minha saia era ridícula, eu não sabia me maquiar, meu olho preto quem fazia era ela. Me ouvia todos os dias seguintes dos shows quando eu, eufórica, contava dos moshs que eu tinha visto e sobre como era interessante observar aquela roda punk, ela fingia um interesse realmente convincente. Ela não me julgou quando cortei curtíssimo o cabelo que era na cintura, disse que eu estava estilosa. Explicou para meus avós que era uma fase e que era pra me deixarem, segurou as pontas com meu pai – pra ele deve ter sido mais difícil ainda. Aliás, ela me apresentou a MTV quando eu ainda era uma criança, me fez admirar o Gastão que depois me levou pra TV Cultura e com Musikaos me jogou mais ainda nesse meio “underground” e que mãe nenhuma entendia. Ela até se arriscava a escutar umas músicas que eu pedia pra ela ouvir e era sincera “a mãe não gosta disso, filha”. Ela me deu meu primeiro all-star, convenceu meu pai a me deixar ir no primeiro show de rock e ao me deixar na porta, antes de eu sair do carro, disse que eu estava linda – eu não estava. Essa ilustração me deixou com um sorriso no rosto e me remeteu a minha mãe porque ela sempre me respeitou, nunca quis que eu fosse outra coisa que eu não sou, mesmo que eu fosse diferente das outras meninas da minha idade e diferente de qualquer coisa que ela mesma tenha sido. Ela suportou meus choros quando eu chegava em casa arrasada pelos bullyings que sofria na escola e tentava me convencer que eu não era a menina mais feia da turma – como eu realmente acreditava ser. Ela sempre me encorajou a ser Hariana, nunca quis que eu fosse Débora, Gabriela, Bruna, Fernanda, nunca me comparou, ela só queria que eu fosse eu e que eu respeitasse as Déboras, Gabrielas, Brunas e Fernandas. Ela me ensinou que não importa a carapuça, não importa o que está no meu armário, no meu discman – que evoluiu pro ipod ou nos meus cadernos de anotações. Ela nunca quis controlar meus instintos, sempre me apoiou e me ensinou a cuidar do quem tem dentro. Ela me ensinou sobre respeitar, sobre olhar as coisas boas da vida, me ensinou como se ama alguém, me ensinou que ser do bem vale muito mais a pena e foi, justamente, por ela nunca ter me julgado e sempre ter me respeitado que eu aprendi isso tudo. Ela era marinheira de primeira viagem, não sabia como criar alguém e adotou a melhor das estratégias: deu o exemplo. Hoje eu abandonei a ideia da anarquia, sou grata por ela não ter assinado o papel do A, quase não tenho camisetas de banda, abrangi muito meu gosto musical, cresci, me tornei uma pessoa de bem, nunca repeti de ano na escola, me formei na faculdade e ganho meu próprio dinheiro, deu tudo certo – ela sabia que daria. Quanto às minhas amigas que cresceram sendo o que as mães queria que elas fossem…. bom, elas estão ainda tentando se encontrar, perderam-se de si mesmas muito cedo e para um adulto é muito mais difícil reconhecer-se depois de tantos anos, a memória é fraca e o caminho de volta talvez nunca seja encontrado. Obrigada, mãe, por mesmo ouvindo reggae e usando saias hippies ter me dado meus CDs de rock e camisetas com estampas agressivas, parece uma besteira sem tamanho, parece um exagero, mas esse respeito nos anos em que eu me formava como pessoa fizeram toda a diferença e eu seria hoje uma pessoa totalmente diferente se tivesse tido que lidar com a sua censura. Obrigada, o que eu sou, eu dedico à você.

O segredo dela.

Levantou atrasada mais uma vez, alguém poderia, por favor, excluir a função “adiar” do celular dela? Obrigada. Apanhou o óculos na cabeceira, os três celulares, chutou um par de sapatos que estava no meio do caminho, abriu a porta e foi correndo ligar a cafeteira. Ligou a TV no jornal da manhã, como aquela apresentadora está sempre tão linda às sete da manhã? Podiam dizer que ela tinha inveja, mas era raiva – que mundo injusto. Foi ao banheiro e na hora de lavar o rosto, aquele encontro desagradável com o espelho. Tem dias que tudo que a gente precisa pra ficar de mal com a vida é o espelho… É uma feiura que vem de dentro pra fora. O cabelo tá lindo, a pele macia – aquele creme novo e caro realmente valeu a pena. As olheiras estão ali, como sempre, mas já são parte dela, nem incomodam tanto assim. O encontro com o espelho é dramático por causa daquele trabalho mal acabado da sexta-feira, por causa daquele churros totalmente desnecessário do sábado. Ela está feia, está estranha, o pijama novo é muito bonito, mas aquela rispidez ontem ao telefone com a mãe e o domingo totalmente inútil no sofá apagaram o brilho que era pra estar nesse rosto. Volta pro quarto, pega a bandeja inteira de maquiagem e passa tudo que consegue. Primer, base, pó, blush, iluminador, bronzeador, delineador, sombra, batom, rímel. Hmmmmm, ainda não. Cadê a chapinha? Cabelo liso, OK. Tudo pronto, o reflexo não se parece mais com ela, tá tudo bem, pronta pra começar a semana disfarçada de outra pessoa. Coloca aquele salto, a camisa mais cara, toma o café, escova os dentes e mãos à obra, hora de trabalhar e consertar aquele ilxo que entregou na sexta, almoça uma salada, manda um e-mail pra sua mãe contando as novidades, liga pro pai pra dizer que ama. Um lanche da tarde sem pão de queijo da esquina, ao voltar pra casa, lava a roupa e a louça e o dia chega ao fim. No segundo dia da semana o reflexo está menos repudiante, não vai precisar da bandeja toda de maquiagem de novo, só uma um retoque aqui, outro ali e já é o suficiente para disfarçar o que ainda está ruim do lado de dentro. A semana passa dentro dos conformes e na sexta-feira o cabelo foi natural mesmo, o potinho do corretivo foi o único representante do exército da maquiagem e a calça jeans com aquela camisa de botão velhinha nunca cairam tão bem e o acessório do dia era o sorriso largo. Ela estava bem e na vida dela era assim, quanto melhor estivesse, menos artifícios usava. A insatisfação interna é proporcional à quantidade de maquiagem no rosto, é tão simples lê-la: se está maquiada, vá com calma, estude o território antes, não fale qualquer coisa impensada, as consequências podem ser arrasadoras. O dia da calça jeans e do potinho de corretivo é o mais indicado para conversas sérias – por que diabos o horóscopo não alerta as pessoas sobre isso? O fim de semana correu bem, não saiu da dieta, colocou o papo em dia com os pais, a casa estava arrumada e na segunda-feira seguinte o despertador não precisou sequer tocar, ela despertou antes, estava bem pra viver mais uma semana e tinha pressa – olhou pra bandeja de maquiagem, mandou um beijo silencioso pra todos aqueles pincéis, não saiu com nenhum potinho e ao lavar o rosto, o encontro com o espelho foi doce – mais uma semana, pode vir!

– Não sei quando foi escrito, tirei da pasta “Sem Título” do meu computador em homenagem ao fim do domingo. Boa semana a todos!

Beijos!

Tengo Ganas de Ti ♡

Algum dia essa semana deitei no sofá da sala à noite e, despretensiosamente, resolvi assistir a um filme no Netflix. Um filme espanhol de 2012: Tengo Ganas de Ti ou Sou Louco Por Você como veio traduzido pro Brasil. Adorei! O filme gira em torno de Hugo – um moço bonito que corre de moto e pratica boxe – que depois de ter o coração estraçalhado foi passar um tempo em Londres e está voltando à Barcelona – ainda com o coração destruído. Quando volta, tudo está diferente, ele tenta mudar de ares e conhece Genebra, uma menina super interessante, super intensa e cheia de hobbies. Enquanto ele se envolve com ela, a sombra de Babi, sua ex, está sempre por perto. Um filme cheio de feridas querendo ser curadas e mostrando que sempre há esperança, mesmo quando tudo parece perdido. Adorei!!!

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Dicas acumuladas

Tô tão em débito com vocês que esse post vai ter várias dicas + uma playlist novinha!

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Algumas pessoas já me escreveram pedindo pra eu dar mais dicas de decoração aqui no blog, já dei aquela dos quadrinhos, lembram? Então, ALOKA dos quadrinhos volta a atacar, mais uma dica super original que eu tenho no meu quarto pendurada na parede porque dica boa é a dica que a gente também aproveita porque falar só pros outros fazerem é fácil demais, né? Há alguns anos eu comprei as capas da Folha de São Paulo do dia de nascimento de todas as pessoas que moravam na minha casa, pelo visto eu fui a única pessoa que gostei porque fui a única que enquadrou, depois quando conheci meu namorado, ele adorou a ideia e quando fomos morar juntos, a capa dele também ganhou um quadro. Eu acho a ideia muito legal, tanto pra fazer pra si quanto pra dar de presente… A capa, pra quem não é assinante sai R$ 6,90 + frete e quando chegar é só emoldurar, pra pedir é só entrar aqui 🙂

foto 4A próxima dica é linda e gostosa!!! A Cacau Show está com uma linha temporária de chocolates do pequeno príncipe, são super baratinhos e têm frases do pequeno nas embalagens. É uma fofura pra dar de presente pra algum amigo, pra quem se gosta… Custa pouco, é uma coisa simples, mas que vai significar muito pra quem ganha. Coooorram! 🙂

foto 2Falando em coisa fofa, o Mc Donald’s está a coisa mais linda do mundo esse mês haha com o lançamento de “Meu Malvado Favorito 2” que falei no post de ontem, as lembrancinhas do Mc Lanche Feliz são os minions, são vários! E se você não quiser comer tantos lanches assim, eles vendem os brindes separadamente a R$ 9,00, mas tem que correr porque tá todo mundo apaixonado e comprando tuuuudo!

foto 3A última dica antes da playlist é de leitura! Minha revista feminina preferida é a TPM, se você também está com um pouco de abuso das revistas femininas que se resumem a propagandas e futilidades, a TPM tem um super equilíbrio. Futilidades no limite certo, entrevistas maravilhosas, sempre dicas de moda – sem exageros, de decoração e matérias de comportamento muito interessantes. As edições são temáticas, isso é o que eu mais gosto nela, a revista é inteira pautada em volta de um determinado assunto que muda todo mês. Super recomendo, quem ainda não conhece, vale a pena conhecer e sair um pouco das outras revistas todas iguais.

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A Playlist foi com muito carinho, só músicas que adoro, espero que vocês gostem  e quem ainda não curtiu a página do Facebook, clica aqui

Alguns filmes das últimas semanas.

Nesse tempo longe, tenho assistido a alguns filmes. Resolvi dividir com vocês pro caso de estarem atrás de algo pra ver. Tem vários gêneros aqui embaixo, espero que dê pra vocês aproveitarem algumas das dicas!

– Somos tão jovens: O filme que é pra ser uma biografia do Renato Russo, parece uma coisa super improvisada e sem roteiro. Renato morreu há quase 20 anos, dava tempo de preparar uma coisa melhor… Apesar de alguns fatos distorcidos e algumas deficiências em relatos (constatados porque meu namorado leu o livro que serviu de base pro filme), o ator Thiago Mendonça manda super bem. Eu adoro Legião Urbana e achei o filme fraco, se você já não vai com a cara da banda, nem vale a pena ver.

Somos-Tao-Jovens-Poster-3– Faroeste Caboclo: aíííí são ooooutros 500! Eu adorei!!!! Essa música é e sempre foi muito especial pra mim, decorei os quase 10 minutos dela ainda muito novinha e nunca esqueci. Legião Urbana é, talvez, a única coisa que aprendi com um de meus tios. Ele sempre foi muito fã e eu adorava vê-lo cantando as letras, Faroeste Caboclo sempre foi a que mais me prendia a atenção. Achei a fotografia linda, o roteiro muito bom e adaptação surpreendente. Muita gente não gostou porque existem passagens na música que não são fielmente retratadas no filme, mas acho que faz parte. É uma adaptação e eu, como fã da música, não acho que poderia ser melhor. A Isis Valverde está sensacional no filme!

Faroeste-Cabloco-poster– Entre Segredos e Mentiras (All Good Things): Primeiro motivo pra ser bom é que o protagonista é o Ryan Gosling, independente da beleza física, acho ele um ator sensacional. Não vi nenhum filme com ele que seja ruim! Segundo motivo é que é baseado em uma história real e isso torna qualquer filme mais emocionante. É um drama e tem como base a história real de Robert Durst, acusado de homicídio. O par de Gosling é a fofa da Kirsten Dunst, ele é um milionário e ela é a plebeia da história, eles vivem o romance perfeito longe da fortuna do pais dele, mas logo o passado bate à porta, ela conhece um lado desconhecido do amado e o romance passa a não ser tão perfeito assim. Vale super a pena assistir, eu adorei!

filme-entre-segredos-e-mentiras-poster-oficial– 12 Horas (Gone): Sem muita história, a Jill (Amanda Seyfried) um dia vê que sua irmã foi raptada e cisma que quem fez isso foi a mesma pessoa que a sequestrou anos antes, sem o apoio da polícia que nem acredita que Jill tenha sido mesmo sequestrada, ela desafia todo mundo e vai sozinha atrás de sua irmã e do criminoso. Filme pra ver assim despretensiosamente em um sábado a noite quando não tiver nada melhor pra fazer, não é booooooom, mas também não é ruim… Recomendo sim.

gone– Meu Malvado Favorito 2 (Despicable Me 2): SEM COMENTÁRIOS. O Gru, as filhotas e os minions são as coisas mais queridas do mundo. Quem já se derreteu no primeiro, vai amar o segundo. Depois que o Gru resolveu se aposentar da função de vilão, se dedica a produção de geleias. Porém, um novo vilão sequestra todo seu exército de minions e aplica uma fórmula que os torna maus (e roxos) e ele precisa desfazer essa maldade e recuperar os fofuxos amarelos! Impossível não sair apaixonada do filme e desejando uns minions pra levar pra casa ❤

despicable-me-2-poster1– Amantes Passageiros (Los Amantes Pasajeros): Decepcionante. Confesso que fui ver somente porque é a nova obra do Almodóvar, mas não entendi porque ele voltou ao besteirol do início da carreira. Onde foram parar aqueles melodramas com um humor sutil e inteligente? Se foi! O filme se passa dentro de um avião e gira em torno de questões sexuais da tripulação e dos passageiros. Nenhuma mensagem, humor escrachado e piadas sem graça. É isso, podia ter parado com Abraços Partidos, mas isso é só a minha opinião. Se você acha que um pastelão é assistível só porque é do Almodóvar, vai na fé, caso contrário, guarde seu dinheiro pra outro filme.

Los-Amantes-Pasajeros_poster– Truque de Mestre (Now You See Me): Adorei o elenco! O filme é sobre quatro mágicos com especialidades diferentes que se unem pra roubar um banco com seus poderes, uma história intrigante, tem uma coisa meio Robin Hood que envolve vingança e dor. Diante dos crimes de roubo, o FBI entra em cena pra capturar os mágicos, mas quando a magia está envolvida, isso não vira uma tarefa fácil. Apesar de algumas vezes exagerarem nos efeitos – coisa que eu não curto muuuito – o filme é legal, nada extraordinário, mas foi um dinheiro mais bem gasto do que o que gastei com o Almodóvar. Típica produção Hollywoodiana – que também não é minha preferência – de milhões de dólares, mas não deixa nenhuma sensação de arrependimento. Com Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Melanie Laurent e Morgan Freeman, a gente não precisa de muita coisa pra ficar satisfeito com o filme, né?

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Beijo pra vocês e uma ótima semana!